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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Revogação do Estatuto do Desarmamento tem maciço apoio popular.

A revogação do estatuto do desarmamento (Lei nº 10.826/03) tem ganho cada vez mais apoio junto à população brasileira, o que vem se comprovando na totalidade das pesquisas de opinião realizadas sobre o PL 3.722/12, do Dep. Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC), que instituiu uma nova lei de controle de armas e munições.

O projeto já é recorde de votação e participação popular no maior site do gênero na internet brasileira, o Vote na Web, onde segue com 98% de aprovação, com mais de 3,4 mil votos e 650 comentários. No serviço 0800 da Câmara dos Deputados, outro exemplo de maciça participação: mais de 3,7 mil manifestações de apoio à proposta. Atualmente, outra enquete está ativa na própria Agência Câmara, com resultado parcial de aprovação superior a 90% .

O expressivo e crescente apoio ao projeto era esperado por especialistas que participam ativamente de sua discussão. Para Fabricio Rebelo, pesquisador em segurança pública que atua como diretor da ONG Movimento Viva Brasil, quanto mais pesquisas forem feitas, mais apoio o projeto terá. "Não há como esconder a realidade da população; por mais que se tente defender a ideologia de desarmamento que se implantou com a lei atual, os números comprovam que a criminalidade cresceu assustadoramente desde sua vigência, o que torna natural se pretender uma lei adequada à realidade social brasileira", afirma o pesquisador. Para Rebelo, "à medida que o projeto vai se tornando conhecido, mais pessoas percebem seu acerto, já que ele consegue, ao mesmo tempo, manter um efetivo controle sobre as armas e munições e devolver ao cidadão a possibilidade de se defender, tirando do bandido a certeza de que poderá agir sem risco". 

O pesquisador também contesta a alegação de sucesso do estatuto, defendida pelo Ministério da Justiça: "o governo e as ONGs desarmamentistas dele parceiras costumam afirmar que houve uma redução de 11% nas mortes por arma de fogo, só que esquecem de dizer que o número total de homicídios aumentou. Foram 49.695 em 2002 (antes do estatuto) e quase 52mil em 2011, ou seja, um aumento expressivo. E se, no geral, mais homicídios estão acontecendo, o que há para se comemorar? Será que morrer por uma facada, por exemplo, é morrer "menos" do que com um tiro?".

O projeto segue em tramitação na Câmara, onde será apreciado inicialmente na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. Sobre ele, as enquetes ativas mais relevantes são:


1) Agência Câmara: http://t.co/vcVmcYt2

2) Vote na Web: http://migre.me/ajcQe

2 comentários:

  1. Tem mais um detalhe.. os 11% deles só contam as armas legais pelo que lembro... eles não consideram as armas frias nessas pesquisas fajutas de um governo manipulador!

    http://www.estadao.com.br/especiais/armas-posse-x-homicidios,176883.htm

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  2. ISSO NÃO VAI MUDAR EM NADA O PAPEL DA POLICIA, QUE VAI PODER CONTINUAR CALOCANDO OS BANDIDOS NA CADEIA POR PORTE ILEGAL DE ARMAS ,PORQUE DANDIDO NÃO PODE E NEM SONHA EM LEGALISAR.
    Sou do interior da bahia e lembro a décadas passadas quando o meu pai levava-nos para tomar banho no rio, levava a espingarda como proteção e quando vinha alguem mal intencionado e via a espingarda na mão do meu pai,ja ia disviando e sumia .
    Hoje o rio continua lá, mais não posso levar meus filhos, porque mesmo que eu tenha uma pistola para vigiar minha familia, (já que a policia não pode ficar)posso virar bandido em poucos minutos sem mesmo ter atirado,

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