O
acompanhamento diário dos principais veículos de notícias às vezes evidencia
situações no mínimo inusitadas, especialmente quando uma mesma edição traz aos
leitores um texto assinado e uma matéria jornalística em sentidos diametralmente
opostos. Foi o que aconteceu nessa quinta-feira (26), com o Diário de São Paulo.
Artigo do Sou da Paz no Diário de São Paulo |
De
um lado, o periódico publicou um artigo assinado por diretoras do Instituto Sou
da Paz em defesa do desarmamento da população, valendo-se como mote – apelativo
sob todos os aspectos – do primeiro ano completado desde que um psicopata, com
duas armas ilegais, invadiu uma escola e matou crianças, até ser
parado por outra arma, legal. O texto do artigo assume um tom estranhamente
imperativo, como se ordens fossem dadas a diversas instituições brasileiras,
desde a polícia até o Congresso Nacional, para que as armas não se façam
acessíveis a ninguém (legalmente, claro, pois esse Instituto insiste em fechar
os olhos para o tráfico de armas que abastece, como principal fonte, a
criminalidade no país).
Para
coroar o texto, a repetição, em seu título, do slogan que, mesmo sem o mais remoto respaldo na realidade e na
contramão do que se tem concluído em todo o mundo, se tornou único daquela
entidade: “menos armas e menos mortes”.
Será?
Matéria sobre aumento de homicídios na mesma edição. |
Para
infelicidade das autoras do artigo – ou por uma falha do periódico -, na mesma
edição, apenas três páginas antes, a seção policial noticiava: “Estado tem aumento de homicídios”,
como, aliás, desde o dia anterior noticiavam todos os grandes veículos de
mídia.
A
desventura do Sou da Paz não poderia ser maior. Foi ele que mais comemorou a
quase extinção prática do comércio de armas e munição no Brasil, quando se
divulgou, através de dados objetivos, que suas vendas já caíram mais de 90% desde que se começou a implantar políticas
desarmamentistas por aqui.
Se
a lógica do Sou da Paz estivesse correta, uma redução tão brutal no comércio de
armas seria seguida de uma redução no número de homicídios. Porém, o mesmo
jornal que publicou o artigo prova o contrário. Mesmo com menos de 10% das vendas
de armas no país os homicídios estão crescendo, em São Paulo e em
todo o resto do Brasil.
Enquanto
se tenta difundir vã filosofia pelo apego à ilusão desarmamentista, a
realidade, nua e crua, prova exatamente o oposto. No mundo real, o exemplo que
temos é claro: “Menos armas, MAIS crimes”,
por mais que a ideologia cega de alguns não permita enxergar isso.
Apenas
para situar o leitor, embora o artigo aqui mencionado possa parecer aos olhos mais
desavisados uma mera e inocente reiteração ideológico-discursiva, não o é. A
publicação é a primeira – e já desastrada – tentativa de lutar contra a agora
incontida mobilização popular pela revogação do estatuto do desarmamento, que
tem no Projeto de Lei nº 3722/12, do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC), seu maior foco - daí aquele tom imperativo, quase ordinatório,
ao Congresso Nacional para não mexer na lei atual.
Será necessário fazer muito mais do que isso para evitar a aprovação da proposta, que tem como máximos trunfos a realidade e o maciço apoio popular, sustentado pelos cerca de 60 milhões de votos que, já em 2005, ecoaram um sonoro "NÃO" ao banimento das armas e do direito de autodefesa.
Será necessário fazer muito mais do que isso para evitar a aprovação da proposta, que tem como máximos trunfos a realidade e o maciço apoio popular, sustentado pelos cerca de 60 milhões de votos que, já em 2005, ecoaram um sonoro "NÃO" ao banimento das armas e do direito de autodefesa.
O
projeto de lei 3722/12 segue com 100% de aprovação no maior e mais respeitado site de pesquisa direcionada na internet, onde também bateu o recorde de
comentários para um período de 24 horas. Será difícil combatê-lo com mera e
infundada ideologia, para a qual os veículos de mídia mais respeitados tendem a
fechar as portas. Aliás, nos bastidores jornalísticos, comenta-se que o próprio
Sou da Paz já começou a enfrentar essa forte barreira...
Claro é muito bonito pensar em uma pais sem armas... Só que isso é utopia, o ser humano por natureza é ruim, então não adianta tirar a arma do cidadão de bem e largar o estado bandido e os bandidos armados, estado armado + corrupção ditadura...
ResponderExcluirQue acredita nessa de menos armas menos crimes...
ResponderExcluirdeviam ser internados em um hospital psiquiátrico, no minimo, quando forem assaltados, dêem uma rosa ao assaltante... hehehe
Mais uma vez, parabéns ao Defesa Armada pelo excelente artigo.
ResponderExcluirNão tem o que discutir.Simples assim, reconhecer e dizer em alto e bom som:Parabéns pelo artigo, estamos juntos nesta parada e "NÃO ENTREGO MINHA ARMA NEM MORTO".Tenho certeza que o GOVERNO NÃO ATRAPALHANDO O POVO SE GARANTE.É ver prá crer.
ResponderExcluirRealmente é o que eles querem: Que fiquemos de joelhos, esperando a inevitável execução. PL3277 já!
ResponderExcluirEu fiz a minha parte: Apresentei a alguns colegas de trabalho os pontos chave do PL 3722/12, e enviei o PDF com o PL na íntegra para que eles pudessem ler. Alguns já ligaram!
Parabens Defesa Armada.
ResponderExcluirNossa luta tem que continuar, liberdade para o cidadao e cadeia para bandidos....
Apoio esta causa sim! Chega de sermos caçados sem termos chances de defesa, só quem passou algo na mão de um demônio (bandido) desses que querem fazer o mal é que sabe o que estou falando.
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