tag:blogger.com,1999:blog-33868054172505364272024-02-20T17:04:01.508-03:00Observatório da Segurança<p align="right">Artigos, notícias e repercussões sobre segurança pública.<br>
Sucessor do blog @DefesaArmada.</p>Defesa Armadahttp://www.blogger.com/profile/05470857364590965558noreply@blogger.comBlogger78125tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-79612919655904410082014-08-17T15:23:00.002-03:002014-08-17T15:23:45.907-03:00Integração com a DSP<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Caros Seguidores,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Informamos que o nosso blog está em fase de integração à página <a href="http://www.direitoeseguranca.com/"><b>DSP - Direito e Segurança Pública</b></a>, administrada pelo pesquisador em segurança pública e diretor da ONG <a href="http://www.mvb.org.br/" target="_blank">Movimento Viva Brasil</a>, <a href="http://www.direitoeseguranca.blogspot.com.br/p/sobre.html" target="_blank">Fabricio Rebelo</a>. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Continuaremos nossas atividades no <i><a href="https://twitter.com/ObservSeguranca" target="_blank">Twitter</a> </i>e, desde já, convidamos todos a conhecer a referida página.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Com nossas melhores saudações,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Observatório da Segurança.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Visite: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><a href="http://www.direitoeseguranca.com/" target=""><img alt="http://www.direitoeseguranca.com/" border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-hbuET7eKBDw/U_AqvPkP6uI/AAAAAAAAAhs/BuWYNBMhQQ0/s1600/CapaBlog-Mix-4.png" height="148" width="400" /></a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br /></span></div>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-30728486828446090032014-05-15T21:49:00.000-03:002014-05-15T21:49:00.153-03:00BAND/SC | Quem é Quem com Bene Barbosa<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma ótima entrevista com o presidente do Movimento Viva Brasil.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/DUPEGKCfjGw" width="420"></iframe></div>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-24728099585397859262014-04-18T22:07:00.002-03:002014-04-18T22:37:29.964-03:00Especialista recomenda não sair às ruas em caso de nova greve da PM.<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um dia após o final da greve da Polícia Militar do estado da Bahia, a prisão do líder do movimento, o vereador soteropolitano Marco Prisco, traz de volta o risco de paralisação das tropas no estado. Em menos de 24 horas e ainda sob o impacto da explosão de violência ocorrida nos quase três dias de greve, a população está novamente amedrontada, à mercê dos bandidos e buscando se proteger da forma que consegue.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Coordenador da ONG Movimento Viva Brasil na região Nordeste do país, o pesquisador em segurança pública Fabricio Rebelo recomenda à população que evite sair às ruas caso o movimento grevista seja retomado. “<i>Como ficou claro nos últimos dias, a paralisação das atividades policiais leva, já num primeiro momento, a um crescimento generalizado de ocorrências, tanto por parte de bandidos habituais, como por criminosos de ocasião, o que aumenta muito os riscos para quem está nas ruas”</i>, afirma.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo o pesquisador, a atuação de tropas do Exército e da Força Nacional de Segurança não restaura a normalidade. “<i>O papel do Exército e da Força Nacional de Segurança é, essencialmente, o de preservar a ordem pública, evitando ações como depredações, saques e arrastões, mas eles não substituem a ação habitual da polícia militar no patrulhamento repressivo. Portanto, não é correto achar que a chegada destas forças elimina os riscos para a sociedade</i>”, é o que alega.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Embora recomendando evitar sair as ruas, Rebelo reconhece que ficar em casa não é garantia de segurança, atribuindo isso às políticas de desarmamento implantadas pelo Governo Federal. “<i>Mesmo ficando em casa, a absoluta maioria da população não tem como se defender de uma eventual investida de bandidos, por conta da legislação restritiva que praticamente impede o acesso do cidadão às armas para autodefesa. Em momentos de crise, como este, fica claro o quão vulnerável está a sociedade por conta dessa política desarmamentista, que acaba sendo determinante para a grande dimensão alcançada pela greve policial”</i>, finaliza o pesquisador.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em quase três dias, a greve da Polícia Militar baiana resultou num aumento generalizado de ocorrências, com mais de 40 homicídios na capital e uma onda de saques e roubos. Embora a nova paralisação seja em protesto pela prisão de Marco Prisco, já transferido para um presídio federal em Brasília, o governo baiano informa que não teve qualquer relação com o fato, já que se tratou de um pedido do Ministério Público Federal, em decorrência de atos praticados em outra greve por ele liderada, em 2012.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">================================</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Reprodução autorizada, desde que na íntegra.</span></span></div>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-74988474135378144372014-01-28T23:05:00.002-02:002014-01-28T23:05:54.947-02:00Panorama: Insegurança pública<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Bene Barbosa, presidente do Movimento Viva Brasil, comenta o grave quadro de insegurança na sociedade brasileira:</span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="//www.youtube.com/embed/5222K9HQsM4" width="360"></iframe>
</div>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-47825658192249000172014-01-28T00:24:00.003-02:002014-01-28T00:27:54.797-02:00Violência no Nordeste | Entrevistas<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Reprodução de entrevistas concedidas pelo pesquisador em segurança pública do <a href="http://www.mvb.org.br/" target="_blank">Movimento Viva Brasil</a>, <a href="http://www.fabriciorebelo.com/" target="_blank">Fabricio Rebelo</a>, às rádios CBN São Paulo e CBN Salvador:</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="236" src="//www.youtube.com/embed/rQp_Q1NiyPw" width="420"></iframe>
<br /><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="236" src="//www.youtube.com/embed/cr23TDzimis" width="420"></iframe>
</center>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-40477744780050658602014-01-16T09:01:00.001-02:002014-01-16T10:49:50.533-02:00BAHIA - Números da SSP indicam crescimento de latrocínios na capital.<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Por <a href="http://www.fabriciorebelo.com/" target="_blank">Fabricio Rebelo</a></i></span></span><br />
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os dados </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">apresentados no último dia 14 de janeiro pela </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Secretaria de Segurança Pública da Bahia, com o comparativo entre os crimes cometidos nos anos de 2012 e 2013, seguem sendo comemorados pelo governo. De acordo com eles, em média, os crimes violentos contra a vida - homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte - foram reduzidos em 10%. Contudo, em Salvador, um fato chama negativamente a atenção: o crescimento das mortes nos bairros residenciais mais centrais e nobres.</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Enquanto a periferia da capital e os bairros tradicionalmente mais favelizados se destacaram na redução de ocorrências, as áreas centrais, abrigando bairros como Pituba, Rio Vermelho e Barra, experimentaram aumentos substanciais, chegando, no caso da Pituba, a 66,7% de crescimento.</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A SSP/BA divide a capital baiana em Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP). São 16 no total e, delas, em 7 (sete) houve aumento nos crimes de morte, destacando-se as áreas centrais de classe média-alta. Além da Pituba (66,7% a mais de óbitos violentos), também houve mais vítimas em 2013 do que em 2012 nas áreas dos bairros centrais do Rio Vermelho (+29,6%), Barris (+22%), Barra (+16,7%) e Brotas (+9,6%).</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Muito mais do que uma disparidade estatística ou uma evidenciação das diferenças sociais soteropolitanas, os números são emblemáticos. Concomitante à redução dos crimes de morte relacionados a atividades criminosas habituais, os motivados por interesses patrimoniais cresceram. É nesse grupo que se inserem os latrocínios.</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em Salvador, a exemplo do que ocorre em inúmeras outras cidades brasileiras, os homicídios cometidos na periferia e nas favelas têm causas diretas diferentes daqueles que ocorrem nos bairros de classe média-alta. É nas primeiras que estão instaladas as atividades do crime organizado, notadamente o tráfico de drogas. Consequentemente, nessas áreas são maiores as ocorrências tendo os próprios criminosos como vítimas, motivadas por disputas de pontos de venda de drogas, acerto de contas ou guerra de quadrilhas.</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No mês de julho do ano passado, a própria Secretaria de Segurança Pública já divulgava que cerca de<span class="Apple-converted-space"> </span><span style="color: blue;"><a href="http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/07/09/69-dos-homicidios-em-salvador-estao-ligados-ao-trafico-de-drogas-diz-estudo" style="text-decoration: none;" target="_blank">70% dos homicídios cometidos em Salvador decorriam diretamente do tráfico de drogas</a>¹</span>, com concentração de ocorrências nas referidas localidades. </span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já o crime de morte que ocorre nos bairros nobres tem, essencialmente, motivação patrimonial, visando, não o homicídio em si, mas o roubo. Esse quantitativo é composto, quase exclusivamente, por crimes de latrocínio. A morte da vítima é fator consectário da subtração de seu patrimônio.</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao se demonstrar que os crimes que resultaram em morte nos bairros nobres da capital baiana cresceram (e cresceram significativamente), ao tempo em que a periferia e as favelas tiveram redução, o que também se evidencia é que o perfil das vítimas de homicídio está sofrendo uma mudança. Se a guerra do tráfico foi menos letal, mais cidadãos comuns foram mortos, o que jamais pode ser uma boa notícia.</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não se trata, em absoluto, de valorizar mais um tipo de vítima do que outro. Longe disso. A questão é que, ao se envolver com o tráfico ou com qualquer outra atividade criminosa, o indivíduo assume o risco de morrer por consequência de seus atos. Porém, para ser vitimado por latrocínio, </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">basta </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">apenas o cidadão estar vivo e aparentar ter algum bem, sem fazer nenhuma opção pelo risco da criminalidade.</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Seria interessante se a SSP/BA divulgasse separadamente os casos de latrocínio, ao invés de incluí-los nos chamados Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que também contabilizam os homicídios diretos e as lesões corporais seguidas de morte. O índice de latrocínio é essencial para se compreender o perfil das vítimas fatais da criminalidade, afinal, é ele, dentre os CVLIs, o crime mais aleatório, que não conta com nenhuma concorrência da vítima ou relação desta com seu agressor. É o crime que aflige diretamente o cidadão comum.</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em Salvador, pelos números divulgados, os latrocínios estão em alta e, com isso, esse cidadão comum está cada vez mais acuado. </span></div>
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;" />
<span style="color: blue;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">¹<span class="Apple-converted-space"> </span><a href="http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/07/09/69-dos-homicidios-em-salvador-estao-ligados-ao-trafico-de-drogas-diz-estudo" style="text-decoration: none;">http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/07/09/69-dos-homicidios-em-salvador-estao-ligados-ao-trafico-de-drogas-diz-estudo</a></span></span><br />
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21.559999465942383px; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;"><br />-----------------------------------</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">Fabricio Rebelo é bacharel em direito, pesquisador em segurança pública e diretor executivo nacional na ONG Movimento Viva Brasil.</span></div>
</div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Publicação Original: <a href="http://direitoeseguranca.blogspot.com.br/2014/01/numeros-da-sspba-indicam-crescimento-de.html" target="_blank">Direito e Segurança Pública</a></span></span></div>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-56105216514541467232013-12-13T01:13:00.000-02:002013-12-13T01:13:04.594-02:00Uma década do (fracassado) estatuto do desarmamento.<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><b>Matérias especiais na BAND e SBT</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<object height="368" id="player_14789383" width="457"><param value="true" name="allowfullscreen"/><param value="http://player.mais.uol.com.br/embed_v2.swf?mediaId=14789383&tv=1" name="movie"/><param value="always" name="allowscriptaccess"/><param value="window" name="wmode"/><embed id="player_14789383" width="457" height="368" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" src="http://player.mais.uol.com.br/embed_v2.swf?mediaId=14789383&tv=1" wmode="window" /></embed><noscript><a href="http://mais.uol.com.br/view/14789383"></a></noscript></object>
<br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/ALt-Fh-fJfE" width="420"></iframe>
</div>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-12798312767808469452013-11-30T10:46:00.001-02:002013-11-30T10:48:20.806-02:00FRAUDE NO DESARMAMENTO: Membro do CONASP preso pela PF viajava com verba pública.<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="clippImagem" style="border: 1px solid rgb(245, 245, 245); clear: left; cursor: pointer; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; padding: 3px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #4d4d4d;"><img alt=" FRAUDE NO DESARMAMENTO: Membro do CONASP preso pela PF viajava com verba pública
-----------------------------------------
Clique para ver a imagem no tamanho original" border="0" height="190" src="http://www.mvb.org.br/userfiles/clipping/FRAUDE_MOVPAZ.jpg" width="320" /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Preso na operação Vulcano, sob a acusação de integrar um esquema milionário de fraudes em campanhas de desarmamento, <a href="http://observatoriodaseguranca.blogspot.com.br/2013/11/preso-pela-policia-federal-e.html">Clóvis Nunes, integrante do Conselho Nacional de Segurança Pública – CONASP</a>, viajou diversas vezes em 2013 com verbas públicas da dotação do Ministério da Justiça</span>.</div>
<div class="clippText" style="margin: 10px; text-align: justify;">
<br />
<div style="color: #4d4d4d; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As informações constam do Portal da Transparência do próprio Ministério, onde estão registradas viagens de Nunes a serviço do CONASP, com despesas sempre superiores a dois mil reais cada, envolvendo passagens aéreas, hospedagens e até diárias. Entre 16 e 19 de julho, por exemplo, Nunes viajou de Salvador (BA) para Cuiabá (MT) para a 23ª Reunião Ordinária do Conselho, ao custo total de R$2.681,16. Em junho, ele já havia ido de Salvador a Brasília (DF), gastando R$2.151,64, também para participar de atividades do CONASP.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #4d4d4d;"><br /></span></div>
<span style="color: #4d4d4d;">O CONASP é um órgão consultivo vinculado diretamente ao Ministério da Justiça e tem como presidente a Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki. É integrado por representantes do poder público e da sociedade civil, dentre os quais o predomínio absoluto é de entidades engajadas no desarmamento. Clovis Nunes integra o Conselho representando uma delas, a chamada Rede Desarma Brasil.</span><br /><br /><b style="color: #4d4d4d;">Descrédito.</b><br /><br /><span style="color: #4d4d4d;">A divulgação dos detalhes da investigação que levou à prisão de Nunes põe uma grande mancha na credibilidade das campanhas de desarmamento. A MovPAZ, ONG que ele liderava no município baiano de Feira de Santana, cidade com cerca de 730 mil habitantes, era responsável pelo recolhimento de 14% de todas as armas supostamente arrecadadas no país. Foram esses números, justamente, que chamaram a atenção da Polícia Federal, levando à constatação de que muitas das armas tidas por recolhidas não existiam ou eram inúteis, fabricadas artesanalmente apenas para entrega e recebimento de indenização.</span><br /><br /><span style="color: #4d4d4d;">A investigação deve prosseguir para apurar se armas efetivamente entregues em postos de coleta eram trocadas por armas artesanais e depois repassadas ao crime. “É uma possibilidade que não pode ser descartada. Com a demonstração da fraude, tudo precisa ser investigado, pois a única certeza que se tem até agora é a de que as campanhas de desarmamento provaram não ser confiáveis”. A opinião é do Prof. Bene Barbosa, presidente do Movimento Viva Brasil, ferrenho opositor das políticas de desarmamento.</span><br /><br /><span style="color: #4d4d4d;">Barbosa acredita que a própria composição do CONASP favorece a ocorrência de fraudes. “O Conselho só conta com representantes de entidades favoráveis ao desarmamento, para quem é importante mostrar, ainda que fraudulentamente, que a sociedade apoia essa ideia absurda. Não havendo ninguém ali para contestar nada, essas entidades fazem o que bem entendem”, afirma.</span><br /><br /><span style="color: #4d4d4d;">A operação Vulcano resultou no cumprimento de três mandados de prisão e já identificou um desvio de mais de 1,3 milhões de reais, numa fraude envolvendo mais de 8 mil armas.</span></span></div>
<div class="clippText" style="color: #4d4d4d; margin: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="clippText" style="color: #4d4d4d; margin: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">=================================</span></div>
<div class="clippText" style="color: #4d4d4d; margin: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: start;">Veículo: </span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: start;">Agência Viva Brasil</b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: start;"> / Veiculação: </span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: start;">On-line</b></span></div>
<div class="clippText" style="color: #4d4d4d; margin: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: bold; text-align: start;">link do veículo: </span><a href="http://www.movimentovivabrasil.com.br/" style="color: #336699; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: bold; text-align: start;" target="_balnk">www.movimentovivabrasil.com.br</a></span></div>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-20128627221259294802013-11-28T17:14:00.001-02:002013-11-30T12:37:03.331-02:00Preso pela Polícia Federal é conselheiro do Ministério da Justiça.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um dos presos na operação
“Vulcano”, deflagrada pela Polícia Federal após identificar uma fraude milionária
em campanhas de desarmamento, mantém vínculo direto com o Ministério da
Justiça, pasta que coordena as ações desarmamentistas no país. Apontado como responsável
por fraudar dados de armas recolhidas e por participar de um esquema que
recebia armas de fabricação caseira em troca de indenização, Clóvis Nunes,
preso nessa quinta-feira (28), integra desde abril deste ano o Conselho
Nacional de Segurança Pública – CONASP, que tem como presidente a Secretária
Nacional de Segurança Pública.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De acordo com informações veiculadas na página
eletrônica da ONG MovPaz, de Feira de Santana (BA), Nunes foi empossado no
CONASP em evento realizado em abril deste ano, representando a Rede Desarma
Brasil. Sua prisão é vista como um duro golpe nas campanhas oficiais de
desarmamento, cada vez mais desacreditadas e, agora, envoltas numa fraude de
grandes proporções.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ-QcW10o_X1UXCCLL3XOI8iz9ZBKuytzFr2KI6RL7kuMbjteQ73R5gXvqjwMBJr5RQu7ds6nkE3ZCb9ClNleS_xekMiYFA14a6QETfZBJ8L-BZPsqYdTe7-cEwQ_1V3O603ftD1-R6T8/s1600/Posse-Cl%C3%B3vis-Nunes-CONASP-1024x6821.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ-QcW10o_X1UXCCLL3XOI8iz9ZBKuytzFr2KI6RL7kuMbjteQ73R5gXvqjwMBJr5RQu7ds6nkE3ZCb9ClNleS_xekMiYFA14a6QETfZBJ8L-BZPsqYdTe7-cEwQ_1V3O603ftD1-R6T8/s400/Posse-Cl%C3%B3vis-Nunes-CONASP-1024x6821.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Clóvis Nunes (à esquerda), em evento com o Ministro da Justiça e <br />a Secretária Nacional de Segurança Pública</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As informações divulgadas sobre a operação “Vulcano”
apontam que Nunes participava de um esquema que forjava a entrega de armas em
postos de coleta para receber as indenizações pagas pelo Governo Federal. O
esquema compreendia a informação de dados fictícios de armas supostamente
entregues e também a entrega de outras fabricadas artesanalmente, sem
funcionalidade, mas aceitas pela campanha. Também segundo as informações
divulgadas, a fraude era facilitada pelo envolvimento de diversas ONGs desarmamentistas
e de integrantes da Polícia Militar, já tendo sido cumprido um mandado de
prisão contra o ex comandante de um batalhão de Feira de Santana.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A quantidade de armas envolvidas na fraude impressiona.
Conforme apurado pela Polícia Federal, cerca de 8.400 armas pelas quais foram
pagas indenizações se encontram em situação irregular, seja por não existirem,
seja por serem de fabricação caseira. A quantidade é quase o total de armas
pesquisadas (8.800), o que torna legítimo o recolhimento de apenas 400 delas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os números põem em xeque o alardeado sucesso no
recolhimento de armas em Feira de Santana, local de atuação das ONGs envolvidas
na fraude, onde a suposta adesão da sociedade à campanha de desarmamento rendia
a Clóvis Nunes destaque e prestígio junto ao Ministério da Justiça. Agora, a
credibilidade de toda a campanha fica prejudicada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY8hZtoDiVR5vs-SmvcUjx6w13u0maGIF8njXrr8DtLaHqINoyDZoNxujDqRkDTKSqMoRInpoDHQdUuxp6KtuH5WheVec4vGuR5I-fyHEcj6Le7o9e-jwsp_sp_0YWGA4UNtMOOOJc4iA/s1600/ARMAS+FEIRA.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY8hZtoDiVR5vs-SmvcUjx6w13u0maGIF8njXrr8DtLaHqINoyDZoNxujDqRkDTKSqMoRInpoDHQdUuxp6KtuH5WheVec4vGuR5I-fyHEcj6Le7o9e-jwsp_sp_0YWGA4UNtMOOOJc4iA/s400/ARMAS+FEIRA.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Publicação no site da ONG MovPAz comemorando o número de<br />armas supostamente recolhidas e agora sob suspeita.</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ouvido sobre o episódio, o coordenador na região
Nordeste do Movimento Viva Brasil, Fabricio Rebelo, sintetizou os efeitos das
prisões: “<i>primeiro, fica evidenciado que
é um enorme erro permitir que entidades não governamentais movidas por ideais
desarmamentistas participem ativamente do recolhimento de armas de fogo;
segundo, o fato prova que os dados sobre a suposta adesão da sociedade à
campanha de desarmamento não são confiáveis, pois apenas em uma operação se
apurou que mais de 8 mil recolhimentos eram fraudulentos”.</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O prejuízo com a fraude já supera a casa de um milhão
de reais, podendo ser ainda maior. As investigações devem prosseguir após as
prisões e, até o momento, o Ministério da Justiça não se pronunciou sobre o
caso.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Leia também: </i><a href="http://observatoriodaseguranca.blogspot.com.br/2013/11/fraude-no-desarmamento-membro-do-conasp.html" style="color: #d52a33; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small; text-align: start;">FRAUDE NO DESARMAMENTO: Membro do CONASP preso pela PF viajava com verba pública.</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">=================================================</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Redação OdS / Veiculação Online</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Reprodução integral autorizada</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Maiores informações: imprensa@observatoriodaseguranca.com</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">=================================================</span></span></div>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-27181388483687429702013-11-21T12:16:00.002-02:002013-11-21T20:05:31.398-02:00Guarda Municipal de Salvador começará a atuar com armas.<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Após quinze meses da assinatura de convênio entre a Prefeitura Municipal de Salvador e a Polícia Federal, para permitir à Guarda Municipal da cidade o porte de arma de fogo, a medida finalmente começa a ser implementada, com o início do treinamento do efetivo para o manuseio dos equipamentos. A capacitação deverá durar até o final deste ano e, a partir de janeiro de 2014, os primeiros guardas municipais da capital baiana estarão nas ruas portanto armas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Para viabilizar a implantação, no último dia 14 foi publicado na imprensa oficial do município o resmo de dois contratos visando à aquisição de coletes, munição e espingaradas calibre 12. Além delas, a Guarda Municipal também contará com armas leves de porte, as pistolas em calibre .380.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Enquanto um segmento de analistas critica a atuação da Guarda Municipal com armas, outros defendem a medida. Um exemplo é o pesquisador em segurança pública Fabricio Rebelo, que coordena a ONG Movimento Viva Brasil na região Nordeste. Para Rebelo, não há argumento sustentável que possa afastar a necessidade de que a corporação atue com armas. "<i>Infelizmente, os que criticam a medida o fazem por fundamentos exclusivamente ideológicos, difundindo a cultura de abominação às armas sem uma análise técnica de seus efeitos para a segurança da sociedade", </i>afirma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Rebelo chama a atenção para o fato de que os guardas que atuarão armados receberão treinamento específico, incluindo avaliações psicológicas. "<i>É preciso deixar claro que não estamos falando de comprar um lote de armas e simplesmente entregá-las aos guardas municipais, existe todo um processo de treinamento e capacitação prévia para que o porte de arma seja concedido, tanto técnica como psicologicamente", </i>diz o pesquisador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Sobre a alegação de que a Guarda Municipal armada é uma desnaturação da corporação, que assumiria feições policiais, o pesquisador é enfático: "<i>isso é uma criação de quem não compreende como funciona o sistema macro de segurança pública de uma sociedade, do qual a guarda municipal é integrante"</i></span><span style="font-family: Verdana;"><i>. </i>E vai além:<i> "temerário é sustentar que numa cidade como Salvador, com os índices de criminalidade em crescente, inclusive destacados internacionalmente, qualquer força que atue no sistema de segurança pública o faça desarmada".</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Ainda segundo Rebelo, a concessão de armas aos guardas municipais não representa risco de aumento da violência urbana. "<i>Se assim fosse, estaríamos dizendo que onde há mais polícia há mais violência, o que é um completo absurdo. Além disso, guarda municipal armada não é invenção de Salvador, ela já atua assim em diversas cidades brasileiras e os resultados são invariavelmente positivos", </i>conclui o pesquisador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">De acordo com a Prefeitura da capital baiana, até 2015 todos os guardas municipais estarão aptos ao manuseio de armas de fogo, o que inclui treinamento junto à Polícia Militar do estado e à Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">===================</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Redação OdS / </span></span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Veiculação: Online</span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="color: #444444; font-family: Arial;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Reprodução: Autorizada</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="color: #444444; font-family: Arial;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Condição: Na íntegra</span></span></span></div>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-31135637922840294002013-11-12T02:35:00.002-02:002013-11-12T02:49:30.328-02:00Calvário sem fim<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Parece não ter fim o calvário da insegurança pública baiana. Depois de o estado se <a href="http://observatoriodaseguranca.blogspot.com.br/2013/11/bahia-se-destaca-em-homicidios.html" target="_blank">destacar negativamente no Anuário Estatístico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública</a>, a capital, Salvador, foi matéria no The New York Times, um dos maiores jornais do mundo. E o assunto também foi a violência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">De acordo com o periódico norte-americano, o outrora belo e aprazível polo turístico vem evidenciando seu "lado negro", tendo se tornado uma cidade de ruínas e, pior, rotulada de "capital do homicídio".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Os dados, de fato, impressionam. Salvador tem hoje mais homicídios do que qualquer outra metrópole brasileira. Nem São Paulo, com quatro vezes o tamanho da capital baiana, tem números tão alarmantes. E a situação só vem piorando nos últimos tempos, num fenômeno atribuído por especialistas ao alastramento do tráfico de drogas no estado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">O New York Times, contudo, erra ao enfatizar a declaração do atual prefeito do município, ACM Neto, atribuindo a responsabilidade pelo estado de calamidade ao ex-gestor, João Henrique Carneiro. Isso porque, ao contrário do que se vê nos EUA, a estruturação da segurança pública no Brasil não permite a ingerência dos municípios, atribuindo-a apenas aos estados. Portanto, se o caos na segurança pública baiana é por má administração, não pode ser o prefeito, atual ou anterior, o responsável.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Clique aqui para ler a matéria publicada no NYT:</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><a href="http://www.nytimes.com/2013/11/11/world/americas/a-brazilian-boom-town-of-eternal-beauty-faces-its-dark-side.html?pagewanted=1&_r=0">http://www.nytimes.com/2013/11/11/world/americas/a-brazilian-boom-town-of-eternal-beauty-faces-its-dark-side.html?pagewanted=1&_r=0</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: right;">
<em><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: x-small;"></span></em> </div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: x-small;">Redação OdS</span></div>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-43267740632963280722013-11-05T22:10:00.001-02:002013-11-05T22:10:26.541-02:00Bahia se destaca em homicídios.<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.pmdbbahia.com.br/site/wp-content/uploads/2012/10/bahia-sangue.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://www.pmdbbahia.com.br/site/wp-content/uploads/2012/10/bahia-sangue.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> De
acordo com o Anuário Estatístico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o
estado da Bahia foi novamente destaque negativo nos índices de criminalidade.
Conforme apontam os dados do estudo, oficialmente divulgado nesta terça-feira
(05), o estado alcançou, em 2012, a quarta colocação na taxa de homicídios e a
segunda na de roubos de carros.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A taxa de homicídios baiana chegou a
alarmantes 40,7 ocorrências para cada grupo de 100 mil habitantes, superando em
muito a média nacional, de aproximadamente 26/100mil. No roubo de carros, o
índice baiano foi de 435 ocorrências por 100 mil habitantes, perdendo apenas
para o estado do Amazonas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Embora com evolução em modalidades
criminosas diferentes, especialistas em segurança pública veem como principal
responsável pelo crescimento dos índices a mesma atividade: o tráfico de
drogas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A opinião é compartilhada pelo
coordenador da ONG Movimento Viva Brasil na região Nordeste, o pesquisador em
segurança pública Fabricio Rebelo. Para ele, “<i>embora o tráfico de drogas
tenha como principal atividade o comércio de entorpecentes, ele traz consigo uma
série de modalidades criminosas periféricas, relacionadas direta ou
indiretamente com aquela”.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Rebelo explica que, junto com o
tráfico, cria-se toda uma rede de crimes que dele decorrem ou visam sustenta-lo,
o que tem reflexos diretos nos homicídios e também nos crimes contra o
patrimônio. “<i>Em julho, a Polícia Civil baiana divulgou que, dos homicídios
esclarecidos, aproximadamente 70% decorreram diretamente do tráfico, o que é
absolutamente natural. Com o tráfico, surgem as disputas por pontos de drogas,
os acertos de contas, as guerras entre facções, e também os crimes contra o
patrimônio praticados por quem quer comprar entorpecentes, financiar sua venda
ou age por influência deles. É todo um ciclo vicioso criminal que gira em torno
do tráfico”, </i>afirma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para o pesquisador, o crescimento nos
crimes na Bahia, apontado pelo estudo, é fruto, principalmente, da expansão do
tráfico de drogas, que se fortaleceu muito nos últimos anos, sem um combate
efetivo por parte das forças de segurança. “<i>O crescimento na Bahia seguiu a
tendência das regiões Norte e Nordeste do país, exatamente nas quais o tráfico
de drogas mais cresceu na última década. Combater energicamente essa atividade
</i>(o tráfico) <i>é o primeiro passo para que se tenha um início de reversão na
realidade criminal, mas isso não é simples e precisa ser feito de forma
estruturada, com atuação conjunta das polícias, do Poder Judiciário e também da
sociedade. Porém, o fundamental é que isso se inicie com urgência, ou não
teremos razões para comemorar a curto ou médio prazo”,
</i>finaliza.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Anuário Estatístico do Fórum
Brasileiro de Segurança Pública foi encomendado pela SENASP – Secretaria
Nacional de Segurança Pública, vinculada ao Ministério da Justiça, e traz como
principal conclusão o crescimento generalizado dos homicídios no país em 2012,
com o maior índice na série histórica desde 2008 e um aumento direto de 7,6% em
relação ao ano anterior.</span></div>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-57521604795100051192013-11-03T14:29:00.000-02:002013-11-05T22:05:02.886-02:00Homicídios: novo estudo, mesma conclusão.<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIXzfboENO21BrNw2nlyX0ZKXRC6weyu2bBeR-076L2XVYoUyC99y8b03BULi9XUWDvegI0QZ1iK6pKiGvx2q9XEOgVAs1Swy1fYc-ZXQkO4kAxnpr5kO_dweitJV6LFcv-HA3fMzMjBY/s1600/violencia+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="102" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIXzfboENO21BrNw2nlyX0ZKXRC6weyu2bBeR-076L2XVYoUyC99y8b03BULi9XUWDvegI0QZ1iK6pKiGvx2q9XEOgVAs1Swy1fYc-ZXQkO4kAxnpr5kO_dweitJV6LFcv-HA3fMzMjBY/s200/violencia+(1).jpg" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na próxima terça-feira, a Secretaria Nacional de Segurança Pública divulgará os dados do Anuário Estatístico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), apontando a evolução da violência no país. As conclusões do estudo foram antecipadas pelo </span><a href="http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,pais-teve-50-mil-mortes-em-2012-maior-n-em-5-anos-,1092590,0.htm" target="_blank"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Estadão neste domingo</span></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">, e elas indicam o que o senso comum pode perceber pela simples observação do cotidiano: os homicídios aumentaram.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">De acordo com o estudo, os números da violência homicida no Brasil em 2012 são os maiores desde 2008, com mais de 50 mil assassinatos. Uma evolução de 7,6% em relação ao ano anterior.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana;">Autor de diversos <a href="http://direitoeseguranca.blogspot.com.br/p/artigos.html" target="_blank">artigos</a> contestando as políticas de segurança pública no país, o pesquisador da ONG <a href="http://mvb.org.br/" target="_blank">Movimento Viva Brasil</a>, Fabricio Rebelo, recebeu com naturalidade os dados, embora demonstre preocupação com os números. "<em>Não é de hoje que alertamos para o fato de que as políticas de segurança pública brasileira estão equivocadas em sua origem, e o que vemos hoje é a pura consequência deste erro, com uma evolução alarmante da violência criminal, sem um combate eficaz pelo Estado"</em>, afirma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Na avaliação de Rebelo, a falta de um combate efetivo às organizações criminosas permitiu que elas se fortalecessem, deixando as forças de segurança sempre um passo atrás na luta contra o crime. "<em>Durante mais de uma década, a diretriz central de segurança pública no país insistiu em desconsiderar que o crime organizado é o efetivo responsável pela absoluta maioria dos homicídios, combatendo apenas a ponta do problema, e não sua essência. Com isso, as quadrilhas se organizaram e hoje têm uma estrutura muito mais difícil de ser combatida".</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: Verdana;"></span></em> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Para o pesquisador, diagnosticar, ainda que com atraso, a dimensão das organizações criminosas é um passo importante, mas não resolverá o problema. "<em>A maior dificuldade no combate ao crime no Brasil é a impunidade. O criminoso hoje não tem receio de ir preso e, quando vai, muitas vezes continua a delinquir de dentro das cadeias. Enquanto isso for uma realidade, não dá para esperar uma reversão no quadro criminal", </em>finaliza.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">A avaliação oficial do estudo deverá ser realizada apenas na terça-feira e há grande expectativa quanto às conclusões da SENASP sobre a realidade criminal, principalmente pelo histórico do órgão, ao culpar, não os criminosos, mas o cidadão comum pelos homicídios, insistindo, contrariamente ao que indicam os recentes números, que eles são essencialmente de origem passional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">===========</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Fonte: Redação OdS</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Veiculação: Online</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="color: #444444; font-family: Arial; font-size: xx-small;">Reprodução: Autorizada</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="color: #444444; font-family: Arial; font-size: xx-small;">Condição: Na íntegra</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="color: #444444; font-family: Arial; font-size: xx-small;"></span></span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">===========</span></span></div>
</div>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-63860328314276118672013-10-27T17:26:00.001-02:002013-11-05T22:05:22.677-02:00Relatório sobre projeto que regulamenta armas é alvo de críticas.<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
Uma das propostas mais polêmicas em
debate na Câmara dos Deputados, o <a href="http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=541857" target="_blank">PL nº 3.722/12</a> segue na pauta da Comissão de
Relações Exteriores e de Defesa Nacional. De autoria do deputado catarinense
Rogério Peninha Mendonça (PMDB), o projeto institui um novo modelo para a
regulamentação das armas e munições no país e já conta com parecer pela
aprovação, mas com um substitutivo proposto pelo relator, o baiano Cláudio
Cajado (DEM).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se a iniciativa colocava claramente
em dois lados os apoiadores e críticos do projeto, o atual substitutivo parece
não ter agradado ninguém. Os radicais desarmamentistas são contrários a
qualquer alteração no atual estatuto do desarmamento, enquanto os defensores do
direito à legítima defesa reclamam que o projeto original foi desfigurado,
passando a ser apenas uma versão remodelada da lei atual, até com restrições
maiores do que as já existentes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O autor do projeto engrossa o coro dos
descontentes. Através de seu <a href="https://www.facebook.com/deputadopeninha?fref=ts" target="_blank">perfil no <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Facebook</i></a>,
que vem ganhando cada vez mais notoriedade em razão da iniciativa, o deputado
Peninha publicou, no último dia 14, que, embora o deputado Cajado tenha adotado
um discurso em favor do direito à legitima defesa, não traduziu isso no voto,
razão pela qual, mesmo após uma primeira alteração, “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">seu parecer continua ruim”.</i></span><br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2KCt0_azCiA8Mzqe5ELPE1kUjJTNmF-vd9IA306aQO8PINXMR5DWwitmg0_p_FFF_Y24Xmrwc-mNgumXD2vl4_ibPnXGafyuZ8X9bdWWXnOkR__PDDuL5fzAjCncF4XDui_X3vQIVT7w/s1600/Legitima+Defesa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2KCt0_azCiA8Mzqe5ELPE1kUjJTNmF-vd9IA306aQO8PINXMR5DWwitmg0_p_FFF_Y24Xmrwc-mNgumXD2vl4_ibPnXGafyuZ8X9bdWWXnOkR__PDDuL5fzAjCncF4XDui_X3vQIVT7w/s200/Legitima+Defesa.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo Peninha, como os debates com o
relator na primeira comissão não deram um bom resultado, a aposta agora ficará
para a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, onde a
análise deve ser mais técnica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Engajada na apresentação da proposta
desde o seu início, a ONG <a href="http://www.mvb.org.br/" target="_blank">Movimento Viva Brasil</a> também critica o parecer do
relator. Para o pesquisador em segurança pública da entidade, Fabricio Rebelo,
o substitutivo “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">é lamentável</i>”. Rebelo
é autor de um artigo considerado o embrião do projeto, em que chama o atual
estatuto do desarmamento de “<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><a href="http://jus.com.br/artigos/25406/estatuto-do-desarmamento-uma-lei-socialmente-desajustada" target="_blank">uma lei socialmente desajustada</a></i>”, em razão de ter sido rejeitada por um referendo
realizado em 2005 e de não produzir nenhum efeito na redução da criminalidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na avaliação do pesquisador</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">, o substitutivo atual passa
longe dos avanços contidos no projeto original. “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sabíamos que o texto seria objeto de alguns ajustes durante sua tramitação,
mas não esperávamos que isso pudesse resultar numa proposta tão desfigurada,
que retira as principais melhorias idealizadas para o sistema atual e chega ao
ponto de criar restrições que hoje não existem, como as relativas à abrangência
do porte de arma e o controle sobre armas de pressão”, </i>revela.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em meio a tamanha polêmica, o texto foi
retirado de pauta na sessão em que seria apreciado, graças a um pedido
de vistas do deputado Eduardo Azeredo (PSDB/MG), que o devolveu à
comissão no último dia 22, mas sem declarar seu voto. As sessões da Comissão de
Relações Exteriores e de Defesa Nacional ocorrem às quartas-feiras, e é
possível que o projeto volte a ser apreciado a partir do próximo dia 30 de
outubro.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">===========</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Fonte: Redação OdS</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Veiculação: Online</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="color: #444444; font-family: Arial; font-size: xx-small;">Reprodução: Autorizada</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="color: #444444; font-family: Arial; font-size: xx-small;">Condição: Na íntegra</span></span></div>
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">===========</span></span></div>
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">
</span></div>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-2837837258798689492013-09-09T20:21:00.001-03:002013-09-09T20:22:13.183-03:00SBT - Comentário sobre desarmamento.<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/rXm7RXEbRD0" width="459"></iframe><br /></div>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-32848087548849474162013-09-08T11:48:00.002-03:002013-11-05T22:03:28.540-02:00“Radicalismo contra colecionadores é desespero autoritário”, afirma integrante da categoria.<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime
Organizado da Câmara dos Deputados realizou, no último dia 05, audiência
pública para debater estudos do IPEA sobre o impacto do estatuto do
desarmamento na sociedade brasileira. Contando com três representantes desarmamentistas
e apenas um defensor do direito à posse de armas pelo cidadão, o que se viu no
evento foi a repetição do discurso ideológico adotado pelo governo, defendendo
ainda mais restrições à circulação de armas. Dentre elas, chamou a atenção o
radicalismo do IPEA e do Instituto Sou da Paz, presentes à mesa, contra a
categoria dos colecionadores de armas, cuja atividade, segundo entendem, deve
ser extinta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A ideia, rebatida na ocasião pelo único orador a
ela contrário, o presidente do Movimento Viva Brasil, se sustentaria no fato de
a fiscalização das atividades ser muito dispendiosa para o Exército Brasileiro,
que poderia concentrar seus recursos em outras áreas. Além disso, o
colecionismo foi rotulado de perigoso, chegando-se a sugerir que os hoje
colecionadores de armas passem a “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">colecionar
selos”.</i></span><a name='more'></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Representante de colecionadores em uma </span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=n2qNp5Ybirc" target="_blank"><span style="color: #0563c1; font-family: Verdana, sans-serif;">audiência pública anterior realizada na mesma comissão</span></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">, Fabricio Rebelo recebeu com surpresa tamanho
radicalismo, atribuindo-o a desespero do governo para encontrar falsos culpados
pela violência, mesmo através de sucessivas mudanças no discurso oficial. “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">É assustadora a forma como o discurso dessas
entidades muda a cada fracasso no embate de ideias e apresentação da realidade.
Há pouquíssimo tempo, diziam que os colecionadores não eram fiscalizados, o que
se provou inteiramente falso. Então, agora, passaram a reconhecer que a
fiscalização existe, mas que, por ser rígida, é muito cara para o Exército,
tentando achar outro argumento para defender o indefensável”, </i>pontua.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A informação sobre os custos da atividade para o
Exército também não procede, segundo o integrante da categoria. “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">A ideia foi colocada na audiência como se a
fiscalização de produtos controlados pelo Exército fosse gratuita, o que é um
enorme absurdo. Todas as atividades de fiscalização são realizadas mediante pagamento
de taxas pelos fiscalizados, as quais, inclusive, constituem uma das mais
importantes parcelas na receita do Exército, fato que, temerariamente, parece
ser desconhecido pelas entidades que perseguem a categoria dos colecionadores”, </i>esclarece
Rebelo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já em relação à sugestão de que os colecionadores
de armas se dediquem a outra atividade, Rebelo é enfático ao atribuí-la a “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">um autoritarismo desesperado, diante da
falta de argumentos técnicos para respaldar qualquer restrição”. </i>Segundo
ele, “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">como todos os estudos sérios sobre
o assunto afastam a vinculação entre a quantidade de armas legais e a de
crimes, essas entidades, no desespero para tentar fazer prevalecer sua
ideologia, partiram para a defesa pura e simples da proibição totalitária,
apenas porque abominam armas de fogo. No fundo, o que querem é um Estado ainda
mais restritivo, que retire mais um direito legalmente assegurado ao cidadão, num
claro exemplo ditatorial”, </i>finaliza.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os vídeos da audiência pública estão disponíveis na
página eletrônica da Câmara dos Deputados. Neles, é possível verificar o compromisso
do presidente da Mesa em dar prosseguimento ao assunto, com novos debates e
apresentação de dados atualizados, provavelmente dando oportunidade a que
representantes da categoria citada sejam também ouvidos.</span></div>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-60647793403164136342013-08-29T17:35:00.002-03:002013-08-29T17:35:09.592-03:00Pesquisador aponta falhas no rastreamento de armas.<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A
recente divulgação de um estudo sobre a origem das armas apreendidas com os
criminosos vem causando polêmica entre especialistas do setor, ao apontar que a
maioria delas teria origem lícita, sendo posteriormente desviada para a
ilegalidade. O debate gira em torno da confiabilidade dos dados divulgados,
principalmente quanto ao método utilizado para sua apuração.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"></span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O
pesquisador em segurança pública da ONG Movimento Viva Brasil, Fabricio Rebelo,
é um dos que vê com desconfiança as conclusões do estudo. “<i>O grande problema
é que o rastreamento de armas no Brasil é falho, pois se baseia exclusivamente
na numeração de série das armas apreendidas. Assim, quando a arma não tem
numeração ou ela é raspada, simplesmente não há rastreamento nenhum, e estas
são a absoluta maioria dentre as apreensões. Quando se tenta estabelecer a
origem do armamento por esse sistema, já se despreza a maior parte das armas, pesquisando-se apenas as 'rastreáveis', o
que resulta em dados muito distantes da realidade”, </i>explica o pesquisador.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"></span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Outro
grave erro, segundo Rebelo, é acreditar que todas as armas de fabricação
nacional apreendidas tenham sido colocadas em circulação no mercado interno. “<i>O
Brasil é hoje um dos maiores exportadores de armas leves do mundo, e muito do
que é exportado retorna ao país como contrabando, indo abastecer os criminosos.
Por isso, identificar apenas marca da arma não significa descobrir de onde ela
veio”, </i>esclarece.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"></span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mesmo
apontando falhas na metodologia utilizada para rastreamento, Rebelo não
acredita que investimentos nesta área reduzam a criminalidade, devendo-se
priorizar a investigação da autoria dos crimes. “<i>Descobrir de onde veio uma
arma é secundário na dinâmica da segurança pública, o importante é descobrir
quem a usa para cometer crimes e aplicar rígida punição. Armas não saem por aí
atirando sozinhas, não podendo ser consideradas as vilãs da sociedade,
qualificação que cabe a quem puxa o gatilho, ao bandido. Direcionar as ações de
segurança pública para descobrir a origem das armas é como traçar políticas de
trânsito com base em quem vende o carro, e não em quem o conduz”, </i>finaliza
o pesquisador.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"></span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No
Brasil, somente é autorizado o comércio de armas curtas nos calibres até .38,
para revólveres, e .380, para pistolas. Calibres de maior potência, como o .40,
o .45 e o 9mm, somente podem ser utilizados por militares, forças de segurança
pública e, quanto aos primeiros, algumas categorias especiais, a exemplo de
juízes e promotores de justiça.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">===========</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Veiculação: Online</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="color: #444444; font-family: Arial; font-size: x-small;">Reprodução: Autorizada</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="color: #444444; font-family: Arial; font-size: x-small;">Condição: Na íntegra</span></span></div>
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">===========</span></div>
</span>Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-37055571815816977522013-08-29T17:29:00.000-03:002013-08-29T17:30:35.870-03:00Quantidade de armas apreendidas é segurança ilusória, afirma especialista.<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Da <a href="http://www.mvb.org.br/noticias/index.php?&action=showClip&clip12_cod=1678" target="_blank">Agência Viva Brasil</a></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong></strong> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É crescente o destaque jornalístico dado às quantidades de armas apreendidas no Brasil, noticiadas quase em tom comemorativo, transmitindo a ideia de maior segurança para a sociedade. A relação direta que se traça é a de que, quanto menos armas irregulares existirem com a população, menor será a taxa de criminalidade. No entanto, essa relação pode ser bastante ilusória.<br /><br /> A opinião é compartilhada pelo especialista em segurança pública Bene Barbosa, presidente da ONG Movimento Viva Brasil, para quem apreensões por meras irregularidades na documentação da arma não representam maior segurança à sociedade, deixando-a, em muitos casos, até mais vulnerável. “<em>Mais de 40% das apreensões de armas decorrem de violações ao próprio estatuto do desarmamento, se referindo à ausência de documentação ou irregularidades nela, mas sem vínculos efetivos com atividades criminosas</em>”, explica Barbosa.<br /><br /> O especialista esclarece que retirar de circulação a arma de um sitiante porque o registro está vencido não pode ser equiparado à apreensão de uma arma com um assaltante. <em>“A lei atual jogou na ilegalidade milhões de armas anteriormente registradas, porque os proprietários apenas não conseguiram vencer a burocracia e os custos para renovação dos registros, mas são armas que nunca tiveram outra finalidade, a não ser a autodefesa desses cidadãos. Ao serem apreendidas, a única categoria que fica mais segura é a dos próprios bandidos</em>”.<br /><br />Barbosa ainda enfatiza que as apreensões mostram a ineficácia do modelo da legislação atual, que não impede a aquisição de armas no mercado ilegal. “<em>Das armas apreendidas com criminosos, 60% têm como proprietários indivíduos entre 18 e 25 anos, ou seja, a quem o estatuto do desarmamento proíbe a venda legal de armas, deixando absolutamente clara sua ineficácia para impedir essas aquisições ilegais</em>”, conclui.<br /><br /> As apreensões de armas no país rendem ricas discussões entre especialistas, não se dispondo de quaisquer dados oficiais que possam estabelecer a relação direta entre quantidade de armas e criminalidade. Já nos Estados Unidos, os últimos estudos produzidos pela Casa Branca e pela Universidade de Haward concluíram que, naquele país, as armas dos cidadãos representam fator de inibição da criminalidade.</span></div>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-78991857454984640512013-08-01T22:18:00.000-03:002013-08-01T22:18:20.561-03:00Insegurança pública: erro de diagnóstico<div style="text-align: justify;">
<em><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Por Fabricio Rebelo</span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Publicação original: </span></em><a href="http://www.fabriciorebelo.com/"><em><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">www.fabriciorebelo.com</span></em></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Brasil está imerso em uma grave crise de insegurança pública. Homicídios em níveis epidêmicos, latrocínios em crescente, arrastões antes impensáveis se tornaram comuns, além, é claro, dos já cotidianos roubos à mão armada. A cada notícia destes crimes, também comum é o surgimento de inúmeros questionamentos sobre como se chegou a tanto, o porquê de seguirmos como campeões no número de homicídios anuais. Raros, entretanto, são os que efetivamente buscam resposta para estas perguntas, hoje já quase retóricas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A resposta existe e não é tão complexa. O país paga hoje o preço por uma visão míope da segurança pública, sob a qual se implementou, há mais de uma década, uma diretriz central absolutamente equivocada para o combate à violência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando o país começou a acompanhar mais efetivamente a evolução dos crimes de morte, descortinando a realidade de aqui se registrar uma quantidade de assassinatos maior do que as ocorridas em países em guerra, o diagnóstico alcançado pelos responsáveis pela segurança pública foi errado, e é este erro que, agora, está custando a vida do "paciente", no caso, a sociedade. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Diante da realidade grave retratada pelo quadro homicida, responsabilizou-se, não as crescentes atividades criminosas, especialmente o tráfico de drogas, mas o cidadão. Entendeu-se que quem estava matando não era o bandido que praticava o assalto e executava as vítimas, nem o traficante que entrava em guerra na disputa por pontos de venda de droga, ou o que eliminava rivais e devedores de dívidas não pagas. Isentou-se também os que, sob o efeito de drogas, cometiam atrocidades, matando sem piedade vítimas colhidas ao acaso ou com as quais tinham prévias desavenças, quase sempre ligadas ao comércio daquelas substâncias. Para o governo, quem matava era o cidadão comum.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na enviesada lógica governamental, os cinquenta mil homicídios anuais eram fruto de brigas de marido e mulher, desentendimentos de vizinhos, brigas de bar ou conflitos no trânsito. No diagnóstico oficial, o cidadão brasileiro era, por natureza, homicida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Feito o estapafúrdio diagnóstico, deu-se início ao "tratamento". Ao invés de se combater o avanço e a estruturação das organizações criminosas, o objetivo era desarmar o cidadão. O porte e a posse de armas foram dificultados, criou-se o Sistema Nacional de Armas - SINARM e aplicou-se o elixir miraculoso que acabaria com todos os males: o estatuto do desarmamento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Houve, é verdade, até uma consulta ao paciente para saber se ele concordava com o tratamento. A resposta veio no Referendo de 2005, com uma retumbante negativa à proibição das armas para os civis. Porém, os "doutores" não deram ouvidos ao desejo do paciente, enfocado como se buscasse a eutanásia, e prosseguiram com o tratamento contra à sua vontade, ampliando-o pela realização de sucessivas campanhas de "vacinação", traduzidas no desarmamento voluntário responsável por recolher já mais de 600 mil armas - justamente as não nocivas e em que consistiam as defesas do "organismo".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como em qualquer tratamento equivocado, a enfermidade não foi debelada e os efeitos colaterais são sentidos pela população enferma. Nenhuma redução no quadro de homicídios e uma proliferação assustadora nos crimes, cada vez mais ousados, com investidas em locais públicos e mesmo com grande concentração de pessoas, a exemplo de shoppings centers, restaurantes e condomínios residenciais. A doença se espalhou e ficou mais forte.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O erro de diagnóstico precisa ser corrigido. O estado do paciente é grave e inspira cuidados urgentes e adequados. Do contrário, a metástase será inevitável e, com ela, o óbito. E há remédio? Sim, claro que há, mas ele é amargo, de uso prolongado, e se inicia pela eliminação do principal e mais nocivo vírus da violência: a impunidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;">-----------------------------<br />* Fabricio Rebelo é bacharel em direito, pesquisador em segurança pública e diretor da ONG Movimento Viva Brasil.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;">** Texto de livre reprodução,
desde que na íntegra e com indicação autoral.</span></span>Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-813129664877188472013-07-24T17:35:00.000-03:002013-07-29T00:14:55.053-03:00Capital baiana no “pódio” dos homicídios.<div style="background-color: white; color: #222222; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Salvador foi novamente destaque no Mapa da Violência, e mais uma vez negativamente. De acordo com o estudo, em sua edição 2013, a capital baiana é a terceira mais violenta do país, com uma taxa de homicídios de 69 por 100 mil habitantes, bem acima da média nacional.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E a realidade pode ser ainda pior. É o que defende o coordenador do Movimento Viva Brasil na região Nordeste, o pesquisador em segurança pública Fabricio Rebelo. <i>"Além de Salvador, o mapa também revela taxas de homicídios muito elevadas nos municípios vizinhos, a exemplo do recordista Simões Filho, na região metropolitana, mas muitas das ocorrências ali registradas certamente se referem a crimes praticados na capital"</i>, pontua.<br /> <wbr></wbr><br />Rebelo explica que essa distorção se deve às características e à posição geográfica do município. "<i>É um município industrial, com saída para várias cidades e muitas rodovias desertas, onde são desovados corpos de homicídios cometidos em outros locais, principalmente na capital. O problema é que o levantamento do Mapa da Violência leva em conta o lugar onde o cadáver é achado, e não onde o crime foi praticado", </i>explica o pesquisador, para quem seria necessário focar os dados, não apenas nas capitais isoladamente, mas nas regiões metropolitanas. “<i>A violência homicida não respeita os limites geográficos dos municípios, não sendo possível, por exemplo, dissociar totalmente os crimes cometidos em Salvador daqueles praticados em Simões Filho, contíguo à capital. A realidade do quadro homicida deve ser analisada e combatida no contexto metropolitano”, </i>conclui.<u></u><u></u></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se sozinha a capital baiana já apresenta dados alarmantes, a tese defendida pelo pesquisador aponta um quadro tenebroso, evidenciando uma grave crise na segurança pública da cidade, que clama por melhoria urgente.</span></div>
Observatório da Segurançahttp://www.blogger.com/profile/15387870474791862596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-89116014345665237032013-07-20T04:15:00.001-03:002013-07-20T04:15:26.712-03:00Jornal da Band | 19 de julho de 2013<center>
<iframe src="http://www.band.uol.com.br/videos_embed.asp?id=14599309&w=450&h=290" width="450" height="290" scrolling="no"></iframe></center>Defesa Armadahttp://www.blogger.com/profile/05470857364590965558noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-11496019467554684822013-05-24T16:33:00.000-03:002013-05-24T20:25:42.092-03:00Governo de Goiás proíbe porte de arma por policial fora de serviço.<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4ehNK-EJZyxvG0tXgdfRvfKFoZIFf_JUfKZJKDGfRq-if4c5yJeeWmeUN3Alm2n6f_g3ikgJFgJHth5wue0biU_TjMUsm71-CmBnINC-_tDR0GNycB6AIs_cAmdgRgUTYU6zU9lc9sCzw/s1600/banana.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4ehNK-EJZyxvG0tXgdfRvfKFoZIFf_JUfKZJKDGfRq-if4c5yJeeWmeUN3Alm2n6f_g3ikgJFgJHth5wue0biU_TjMUsm71-CmBnINC-_tDR0GNycB6AIs_cAmdgRgUTYU6zU9lc9sCzw/s200/banana.png" width="200" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Governo do Estado de Goiás anunciou nesta semana a </span><a href="http://www.canalgama.com.br/noticias/marconi-perillo-proibe-policiais-de-usarem-armas-fora-do-servico/" target="_blank"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">proibição de policiais portarem armas fora do horário de seu expediente</span></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. A medida decorre do caso registrado durante uma festa sertaneja, que resultou na</span><a href="http://www.canalgama.com.br/noticias/preso-policial-civil-acusado-de-matar-jovem-na-pecuaria-em-goiania/" target="_blank"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> morte de um jovem por um policial civil</span></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Embora a ideia de se proibir o porte de armas por policiais fora de serviço não seja nova, é a primeira vez que um governo a põe em prática.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na análise do pesquisador em segurança pública Fabricio Rebelo, vinculado à ONG Movimento Viva Brasil, a medida é um erro e aumenta muito os riscos à vida dos policiais. "<em>Infelizmente, vemos outra vez a ideologia desarmamentista sem qualquer fundamento ser posta em prática, agora com o agravante de expor a ainda mais riscos os policiais, que não deixam essa condição ao saírem do serviço", </em>afirma Rebelo, para quem "<em>é necessário compreender que a função policial é contínua e que a ação do policial durante o serviço pode gerar vingança ou reação fora dele, daí a absoluta necessidade de que essa categoria preserve a possibilidade de se defender a qualquer hora".</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></em> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Rebelo afirma que o fato ocorrido na festa sertaneja não pode ser utilizado como justificativa para uma medida tão drástica. "<em>O caso usado como justificativa pelo governo de Goiás sequer foi ainda apurado e, pelas imagens divulgadas até agora, é fácil perceber que o autor do disparo tentava proteger uma pessoa que estava sendo agredida. Usar um caso assim para punir toda a categoria de policiais e potencializar os riscos de quem venham a morrer fora de serviço é um completo absurdo", </em>aponta o pesquisador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A quantidade de crimes dessa natureza, no comparativo com o total de ocorrências, seria outra prova do desacerto da medida. "<em>Para cada caso como o agora noticiado, existem mais de cem homicídios cometidos por criminosos habituais, com armas ilegais, sendo nisso que as forças de segurança deveriam estar focadas. Parece que estão fechando os olhos para o efetivo problema da segurança pública e criando factoides para desviar a atenção da sociedade, agora à custa de um enorme risco à vida dos policiais", </em>critica Rebelo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Até o momento não foram divulgados detalhes sobre a proibição ou alguma manifestação de órgãos representativos da categoria dos policiais.</span></div>
Defesa Armadahttp://www.blogger.com/profile/05470857364590965558noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-48377660072657955212013-05-20T02:09:00.000-03:002013-05-20T02:09:56.188-03:00Santa Catarina: muitas armas e poucos homicídios<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um levantamento divulgado pelo <a href="http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/policia/noticia/2013/05/santa-catarina-lidera-compra-de-armas-no-brasil-4142203.html" target="_blank">Diário Catarinense</a> aponta que o estado de Santa Catarina se tornou o campeão nacional em aquisição de armas de fogo pela população, representando, no ano de 2012, 12,54% do comércio de armas no país.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">A informação é mais uma prova da inexistência de qualquer relação direta entre a quantidade de armas legalmente adquiridas pela população e as taxas de homicídio. De acordo com a mais recente edição do Mapa da Violência, o estado é apenas o antepenúltimo no ranking de homicídios por arma de fogo, apresentando uma taxa de apenas 8,5 por 100 mil habitantes, quando a média nacional é de 20,4 por 100 mil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">A cada estudo divulgado, torna-se mais evidente a completa impropriedade do discurso que tenta estabelecer uma relação direta entre armas legais e homicídios. Ao que vem se evidenciando, as armas em poder da população civil são importantes elementos de defesa, e não um risco à segurança pública.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://pbs.twimg.com/media/BJ2_LKFCcAAXt6S.jpg:large" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://pbs.twimg.com/media/BJ2_LKFCcAAXt6S.jpg:large" width="400" /></a></div>
<div align="center" style="text-align: justify;">
</div>
Defesa Armadahttp://www.blogger.com/profile/05470857364590965558noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-28884811174677971652013-05-14T12:52:00.000-03:002013-05-14T14:35:59.778-03:00Desarmamento e anistia - os registros estão vencendo. E agora?<div style="text-align: right;">
<em><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Por Lourival Ferreira</span> </span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Na esteira da Lei 10826/2003, o
chamado Estatuto do Desarmamento, o governo promoveu anistia visando o cadastramento
de armas e a revalidação dos registros “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">permanentes</i>”
emitidos pelas SSP estaduais, muitos já integrados ao cadastro nacional SINARM/PF.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">No mesmo período - <i style="mso-bidi-font-style: normal;">e continua até hoje </i>- fomentou a entrega
voluntária de armas ao Estado, mediante irrisória indenização, com o declarado
objetivo de reduzir a criminalidade, como se os cidadãos que ordeiramente
atenderam ao logro fossem os autores de crimes no país da impunidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a name='more'></a></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">É lógico que nenhum bandido atendeu
ao chamado e somente cidadãos bem intencionados - e crédulos- compareceram aos
postos de entrega de armas que foram pomposamente destruídas em praças públicas,
para gáudio dos integrantes das ONGs <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>financiadas por entidades estrangeiras (Sou a
Paz e Viva Rio). E é até desnecessário apontar o fracasso do desarmamento, eis
que a população bem sabe do incremento brutal da criminalidade nos últimos dez
anos.</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Outros cidadãos, não dispostos a aceitar
o convite à rendição, cadastraram ou recadastraram suas armas, a maioria
através da Internet, com todas as facilidades e dispensa de burocracia, sem
observar que o novo registro seria temporário e que, após três anos, teria que
ser renovado sem as facilidades ofertadas na anistia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Poucos enxergaram o engodo para o
qual estavam sendo conduzidos, pois, milhares dos que efetivaram o registro não
terão condições financeiras de renová-lo, sem se falar nos entraves
burocráticos, agora exigidos, que revelam a intenção de confisco. </span><span style="line-height: 115%;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">No momento, estão vencendo os
registros decorrentes do cadastramento/anistia efetuado até 31/12/2009 e muitos,
somente agora, estão se dando conta do logro, pois, além de não encontrarem a
mesma boa vontade governamental exibida quando da anistia, o custo da renovação
é alto diante do padrão econômico da maioria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">O primeiro passo para a renovação de
registro de qualquer arma é a submissão a um exame psicológico realizado por
profissional credenciado pela Polícia Federal <i style="mso-bidi-font-style: normal;">(vide site do DPF <a href="http://www.dpf.gov.br/"><span style="color: blue;">www.dpf.gov.br</span></a>,
no item <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">armas</b> estão todas as
informações necessárias)</i> a um custo em torno de R$250,00. Aprovado, o
interessado deverá seguir para o Instrutor de Armamento e Tiro do quadro da PF
ou por ela credenciado, conforme lista no site informado, onde enfrentará o
teste de capacidade técnica composto por questões escritas e demonstração de
manuseio, além de disparos em quantidades que variam de acordo com o tipo de
arma. No caso de revólveres e pistolas, são vinte disparos com munição de
fábrica, o que encarece mais ainda o teste, levando o interessado a gastar acima
de R$250,00 a depender do custo da munição. Se o interessado tiver outra arma
de modelo diferente só aproveitará o exame psicológico. E terá que arcar com o
custo de outro exame de capacidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">A documentação a ser apresentada é
extensa e inclui as certidões das Justiças federal, militar, estadual e
eleitoral, bem como declarações de efetiva necessidade e de não estar
respondendo a inquérito ou processo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Mais ainda, se o interessado não tiver
um mínimo de discernimento, poderá contratar despachante a um custo que varia
entre R$150,00 e R$250,00. E ainda tem mais R$60,00 da taxa de renovação. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">O que tem revoltado a muitos é a
constatação de que não houve qualquer interesse governamental em divulgar ou destacar
que o registro seria temporário e renovável a cada três anos, com despesas
desproporcionais ao valor do objeto. Aliás, existem armas recadastradas cujo
valor de mercado não se equipara nem ao custo do exame psicológico, restando ao
interessado apenas avaliar a importância que tal objeto terá na garantia da
defesa de sua família e propriedade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Outro detalhe é que diversos cidadãos
cadastraram armas além do limite legal estabelecido - duas armas curtas, duas
longas de alma lisa (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">espingardas</i>) e
duas longas raiadas (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">carabinas</i>).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Agora não poderão renovar as que
excederem o limite e terão que encontrar quem se interesse em recebê-las,
enfrentando o mesmo processo burocrático, entregá-las à PF para destruição ou a
opção ilegal e criminosa de transferi-las sem autorização a terceiros,
sujeitando-se às penas da Lei e alimentando a clandestinidade e criminalidade,
situação a que também estão expostos os cidadãos que não providenciarem a
revalidação dos registros. A pena é de detenção, de um a três anos e multa. E o
SINARM/PF tem todos os dados como nome, tipo de arma, endereço, fone e e-mail de
quem se encontra em situação regular ou irregular.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Outro aspecto que tem revoltado
diversos proprietários de armas se refere ao não reconhecimento de registros
estaduais, mesmo aqueles efetuados ou incorporados ao Sistema Nacional de Armas
após a edição da Lei 9437/97, pois, muitos não foram informados de que haveria
necessidade de recadastrar na PF o que já estava cadastrado há muitos anos, mesmo
porque no documento original consta a informação de que o registro é “permanente“.
Estes proprietários estão cadastrados no SINARM e lá estão em situação
irregular.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Portanto, enquanto não se obtém uma
profunda reformulação do tal estatuto do desarmamento, e existem vários
projetos em andamento no Congresso, considerando-se que existem milhares de
registros não revalidados, convém aos interessados que registraram armas
verificar a validade e conferir se estão dentro ou fora da Lei.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">* Lourival Ferreira é bacharel em direito e atirador desportivo.</span></div>
</div>
Defesa Armadahttp://www.blogger.com/profile/05470857364590965558noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3386805417250536427.post-10017987566991518252013-05-12T13:49:00.000-03:002013-05-13T12:48:11.729-03:00Aumento de registros não implica aumento na compra de armas.<div style="text-align: justify;">
<div align="right">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">(atualizado em 13 de maio de 2013)</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A edição do último domingo do Jornal O Globo trouxe uma <a href="http://oglobo.globo.com/pais/venda-de-armas-ja-supera-nivel-anterior-estatuto-do-desarmamento-8364133" target="_blank">matéria especial</a> em que é apontado um forte crescimento da compra de armas pela população brasileira, da ordem de 378%. São dados surpreendentes, pois, há pouco mais de um mês, o IPEA divulgou um <a href="http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=17490" target="_blank">estudo em sentido oposto</a>, apontando uma queda média de 40% na compra de armas, atribuída ao estatuto do desarmamento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A divergência entre os dados da pesquisa de abril e os agora veiculados dificulta a compreensão da realidade brasileira sobre as armas de fogo. Afinal, os brasileiros estão comprando mais ou menos armas?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em resposta a essa pergunta, o pesquisador em segurança pública da ONG Movimento Viva Brasil, Fabricio Rebelo, considera mais confiáveis os novos dados agora divulgados, embora com a ressalva de que também não espelham fielmente a realidade. <em>“A divergência traz uma inegável insegurança na informação, mas, pelo que foi veiculado no O Globo, a matéria se pautou nos registros junto à Polícia Federal, que são oficiais, enquanto o levantamento divulgado em abril pelo IPEA decorreu de informações prestadas em entrevistas ao IBGE e, ainda assim, relativas à destinação do orçamento familiar, um dado, portanto, muito impreciso. Ainda assim, seguramente a interpretação dos números colhidos pelo O Globo não é perfeita”, </em>analisa.</span><br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Indagado sobre o que teria causado tamanho aumento no registro de armas, o pesquisador destaca como principal fator o recadastramento de 2009. <em>“É preciso lembrar que, até 31 de dezembro de 2009, houve uma anistia para o registro de armas no país, o que gerou uma verdadeira explosão na quantidade de registros novos que, na verdade, não se referem a compras, mas apenas à regularização de armas que já existiam. Tanto assim que o maior aumento foi registrado nos anos de 2009 e 2010, quando foram processados os pedidos de registro apresentados com base na anistia. Os números desse período diferem completamente dos outros anos pesquisados, mostrando um verdadeiro pico", </em>informa Rebelo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC39IWUjxHfLQEWIE_RQ0hIZUaMMRZmGOssg9fPrR_B5h61U1rXr0PVLaOSiEbByIO-Cufryd1qPicGnnd4iis_cCktw2jfHdRFrx-_uSHUMXPPo37R0J-x0-2YiXww9cwYPlI-KXaET61/s1600/Registros.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC39IWUjxHfLQEWIE_RQ0hIZUaMMRZmGOssg9fPrR_B5h61U1rXr0PVLaOSiEbByIO-Cufryd1qPicGnnd4iis_cCktw2jfHdRFrx-_uSHUMXPPo37R0J-x0-2YiXww9cwYPlI-KXaET61/s400/Registros.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pico no registro de armas nos anos de 2009 e 2010</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Outro fator destacado pelo pesquisador é o aumento da criminalidade no país. "<em>Embora não acredite num crescimento real tão significativo, é natural que o cidadão recorra à compra de armas para tentar proteger a si mesmo e à sua família. P</em></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><em>assados os primeiros anos do estatuto do desarmamento, os índices de criminalidade não caíram, ao contrário, aumentaram muito, e isso gerou uma sensação generalizada de insegurança”</em>, pondera.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">De acordo com Rebelo, apesar de focar no aumento dos registros de armas, o ponto mais relevante da matéria é a análise das consequências disso, com a constatação de inexistir relação entre este fato e os homicídios. <em>“A matéria aponta que, junto ao crescimento no registro de armas, os homicídios cresceram em uns estados e caíram em outros, deixando claro inexistir uma relação direta entre os dois dados, como, aliás, já concluiu a ONU no Estudo Global de Homicídios, de 2011”</em>, afirma.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Ao contrário de outras entidades que lamentaram os dados, o pesquisador enfatiza que o Movimento Viva Brasil, ONG que coordena no Nordeste, vê motivos para se comemorar. <em>“O aumento nos registros, mesmo que não correspondendo totalmente à compra de novas armas, é indicativo de que o cidadão vem tomando consciência de que não pode confiar sua segurança exclusivamente ao Estado e que precisa exercer o seu direito de autodefesa. A possibilidade de defesa da vítima é um importante elemento na equação da segurança pública, trazendo um pouco mais de equilíbrio e, com isso, inibindo a investida de criminosos”</em>, finaliza.</span></div>
Defesa Armadahttp://www.blogger.com/profile/05470857364590965558noreply@blogger.com0